Nada mudou desde a sua inauguração em 1894. A mais de 100 anos ali na Rua Gonçalves Dias, 32, Centro do Rio de Janeiro, a confeitaria Colombo mantém intacta a sua história. Patrimônio cultural e artístico do nosso país, foi construída sobre inspiração das confeitarias europeias pelos sócios Lebrão e Joaquim Meirelles e é considerado até os dias de hoje o mais elegante estabelecimento e de luxuosa decoração.
São quatro andares com três amplos salões decorados com oito espelhos bisotados, medindo 3 x 6 m de comprimento, todos emoldurados em jacarandá. Os espelhos foram trazidos da Bélgica, em navio, cada um pesando uma tonelada e meia. As bancadas são em mármore italiano e o mobiliário é sofisticado.Cinco cristaleiras abrigam grande variedade de doces e tortas, além de louças do princípio do século e taças de cristal bordadas a ouro. Coroando o teto, no quarto andar, uma clarabóia em mosaicos coloridos banha todo o restaurante com luz natural.
Foi um tradicional ponto de encontro de artistas e intelectuais, frequentado por Olavo Bilac, Rui Barbosa, Chiquinha Gonzaga, Villa Lobos, Virginia Lane, Getúlio Vargas, entre outros.
Texto publicado em 22 de março de 2012 no Grupo Rio Antigo.
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