Não é novidade nenhuma para meus amigos que essa semana venho transitando daqui pra lá e de lá pra cá sem o auxílio do Bat-Recicla, porem ontem mesmo estava conversando com a minha filha sobre as vantagens de ficar sem o carro. Se for pesar na balança acho que as vantagens são muitas. Quer ver? O ponto a favor do carro é o deslocamento rápido para pontos diferentes do Rio de janeiro. A favor do bus, é a comodidade de não se preocupar com as doideras do trânsito, colocar a leitura em dia e sem contar com aquele coxilo com a cabeça apoiada no vidro da janela roncando e babando pra geral.
Uma vantagem de não ser motorista é que podemos prestar mais atenção em coisas, pessoas e lugares. Isso jamais poderíamos fazer enquanto pilotamos. Hoje mesmo saindo de um cliente no Jardim América peguei o famoso 774 e como não tinha nenhum livro em mãos e não estava com sono a ponto de desmaiar na busão, fui admirando a paisagem e reparando em cada detalhe da minha viagem. Ao fazer o contorno em uma pracinha notei que ao centro da praça existia um coreto que não fazia jus a idade da praça. A praça não era tão novinha assim, mas aquele coreto era bem mais antigo chegando a destoar a diferença. Logo se abriu aquele apetite pela história e saber como aquele monumento chegou ali.
Trata-se do antigo coreto da inauguração da Praça Saens Peña em 30 de abril de 1911 que lá ficou até 1977 que com as obras do metrô foi deslocada para Praça Catolé do Rocha em Vigário geral.
Agora eu me pergunto, será que os próprios moradores que frequentam essa Praça em Vigário Geral estão atentos a história em torno desse monumento. Por curiosidade faria uma enquete rápida a esses moradores.
Texto publicado em 14 de agosto de 2012 no Grupo Rio Antigo.
A foto antiga registra o Praça Catolé da Rocha e não a praça Saens Pena. Nasci em Vigário Geral há 65 anos e sempre conheci este coreto tal como é hoje. Nunca houve transferência de qualquer outro lugar. Essa informação não procede.
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